Pra mim é de dizer que
há quem, sem vergonha, chamaria por "Ei aninal estúpido,
passivolóide!"
"Ei você."
Não por nada, mas por que simples assim
tira olhos de gato e põe em ti.
Olha o animal guerreiro e olha pra ti.
Vê o cão, esse cão, qualquer cão, és tal que
esse cão te pareça ridículo, talvez...
O latido do cão porém não falha
onde lhe desagrade.
Este você a quem sequer cabe em figura
a coragem de passarinhos guerreiros
se enfrentando de manhã cedo, em pleno voo, cantando para quem
quiser, ou não, ouvir, observados pelo gato, pelo pato e pelo trem.
Quem é você, desadaptado já tão cedo?
Talvez alguém saiba, monte crença ou viva a suspeitar
que te faltou brincar quando filhote.
Não te esquece das formigas que não tardam
em, com garra e força, de sol a chuva,
carregarem os teus restos adiante do caminho.
Destino, único teu, é boca de verme?
Ou te aumentará em lembrança,
a relevância, algum exemplo sagaz...
Imagino, cá de traz de meus olhos, em miolos,
me desdobrando em desenrolos de acaso,
que faço de mim.
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