E aqui estou novamente,
ou melhor, ainda.
debaixo desse céu azul
debaixo desse telhado cinza
debaixo desse forro branco
debaixo dessa porra toda
A Televisão me mostra a violência dos outros.
Grandes motores de carros passam lá fora, violentos.
Usinas, empresas, megafones, propagandas, empregos, e guerra dos EUA.
Tatuagem: violência
Piercing: violência
Peito de silicone: violência
Comer carne: violência
Ser acordado pelo despertador: violência
Intenso porre de cachaça = auto-envenenamento: auto-violência
Barbear-se: auto-violência
Bulimia: auto-violência
Coito interruptus: auto-violência
Auto violência, um pouco de carne [viva ou morta] e uma laranja bem mecânica.
ResponderExcluir'tanto ele investiu na brincadeira
e tudo, tudo se acabou na terça feira' [cachaça_mecânica]
;) beijo
Depende do significado que dás pra cada uma dessas coisas. Se vês como violência, então será violência.
ResponderExcluirMas não vem dizer que, pra outras pessoas, não existe o divino ou o transcendente.
Abraço.
Concordo com o excesso de violência que existe no mundo e que se esconde sob a casca humana. Muitas vezes me sinto mal por ver tanta coisa que eu não entendo, que não faz sentido. Até eu perceber que só me incomodo porque tento provar a mim mesma que o horror exterior não é parte do meu interior e não consigo nunca fugir do fato que também eu tenho minhas violências. Apontar os erros do mundo e da nossa natureza é uma opção. Aceitá-los é outra. Entre um extremo e outro, os mais violentos são os que não percebem a violência: não puxam nem levam: só propiciam a estagnação, que é a forma mais violenta, não só para o mundo, mas para a natureza humana, por mais violenta que se possa caracterizá-la. Posso estar errada ou certa. No mínimo depois de postar esse comentário não vou pensar mais desse jeito.
ResponderExcluiro/
Espero não ter despejado asneiras, não foi a intenção.
x)
again distímia.
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