quarta-feira, 21 de julho de 2010

A poesia

A poesia voltou.
Eu procurei por ela nas últimas semanas.
Nas últimas coisas que eu tinha escrito.
Nas páginas e páginas sem sentido do caderninho vermelho.
Procurei por ela no meio de um
monte de pensamentos confusos,
pelos dias...
Mas ela sempre me abandona em meio à
preocupações.
Ela voltou hoje de manhã,
quando eu parei de procurar
por ela,
por ELA,
por qualquer coisa,
depois de dias,
quando eu finalmente
relaxei.

Chove e faz frio aqui no sul,
e eu num banho quentíssimo,
ao meio dia,
ela voltou
pra mim.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Divagando, porque ditirambo é coisa do álcool

As pessoas são uma merda.
Eu também.
Pior é que dava pra fazer as coisas
direito.
Mas é só alguém abaixar a guarda
e lhe virá um soco na boca, ou no
estômago, de onde menos
se espera.

Onde estão as garotas que prestam?
Mulheres não sabem nada sobre beleza,
homens não sabem nada sobre amor.
Mulheres de batom sempre me lembram
macacas.
As vezes me entendo como sofredor,
daí me levo a pensar em pessoas
com problemas de verdade.

De qualquer forma não acho que as coisas
vão bem. Nem pros que dormem agora
aquecidos e alimentados, que gozam com rabos
de academia.
Fartura de uns é a miséria de outros.
Quando acho que já sei alguma coisa
cometo um erro de principiante.

Preciso arranjar um lugar onde eu possa
deitar a noite
e encarar as estrelas,
nos olhos,
uma por uma.

Já me disseram - Você tem tudo, não vê? -
Só pode ser isso porra!
Por isso que eu me sinto tão vazio: não sabemos
dar valor à nada que possuímos.

Viva a música, as estrelas, a idéia de beleza,
os mares, os canyons, Angelina Jolie com 20 anos,
Beethoven, a morte e todas essas coisas que jamais
se poderá possuir.

Definitivamente,
as coisas soam melhor quando bebo
antes de sacudir essa
caneta.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Meu Arcade

Inverno.
Hiberno.
Na falta.
Video-games.
Derrepente o sol.
O calor.
Energia.
O televisor
me passa a missão:
Trabalhar em algo,
batalhar grana,
saquear se for preciso,
pra salvar as milhões
de latinhas
de cerveja
espalhadas pela cidade.
Ouço-as gritando por mim,
eu devo ir.
Não sei se volto.