domingo, 1 de novembro de 2009

Noções de moda

Agora está na moda
as mulheres usarem
umas calças folgadas, de malha
e é muito bonito
porque revela bem as
curvas do corpo,
como pijamas.
Principalmente quando entra
tudo no meio da bunda
junto com as calcinhas
e elas parecem estar nuas
e eu me pergunto apenas
se elas gostam da sensação,
ou se não tiram todo aquele pano
do meio de toda aquela carne
só pra provocar.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pensando em vocês

"Você é tão egoísta!"
Essa frase é uma constante em minha vida.
Em todas as minhas relações com as pessoas
elas sempre acabam me dizendo isso
umas assim mesmo
outras deixam nas entrelinhas
ou em olhares cortantes.

No início eu refletia bastante sobre isso
pensando se era algo bom ou ruim
pensando se eu devia mudar
pensando em como mudar.
Mas, a experiência é impagável
e agora o "você é tão egoísta!",
dito nas entrelinhas ou assim mesmo,

sempre soa muito engraçado
e eu rio bastante,
sozinho.


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tempos Modernos

Ae galeri. Comecei uma pareceria com meu amigo Tiarles Rodrigueiro com o propósito de criar tirinhas. Então, conforme elas forem ficando prontas vou postando aqui, e ele lá no blog dele. Não deixem de olhar nos dois endereços pois sempre postamos comentários diferentes.

Clique na imagem para ver maior.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Primeiro dos primeiros

Definitivamente a primeira coisa que eu escrevi com o intuito de escrever um poema.




Poema da rua

Sentados em qualquer lugar
Com muito e nada para falar
Estamos sempre por ai, sob olhares, sob o luar

Sentados em qualquer lugar
Á beber algo à cantarolar
Pensando em poemas, rabiscando no pilar

Nem sempre sentados em qualquer lugar
As vezes vindo daqui, indo pra lá
Sempre que acompanhados um pelo outro
estamos em nosso lar

Num ruído na avenida
Ou num Pink Floyd o pool bar, já estamos saindo...
Nós vamos sentar em qualquer lugar.

(ao Tiago, ao Filipe e à Ju.)


sexta-feira, 13 de março de 2009

Deuses Abóboras


Isso é uma letra de música que eu escrevi quando tinha uns 15 anos. Hoje tenho 20. E não tenho ela escrita em lugar algum. É a única coisa que eu escrevi que eu sei inteira de cabeça.


Em uma ilha muito longe
Existia um povoado
Lá nada era vendido
Nem nada era comprado
Vivendo entre amigos
Tudo era compartilhado
Vivendo em harmônia
Ninguém sabia as horas
E os seus deuses
Os seus deuses eram abóboras.

Os deuses eram abóboras

Se você acha engraçado
É por que já não está vendo
Que você foi pré-programdo
Pra acreditar em algo
Algo incrivelmente bobo
Que não é visto nem tocado
Pelo menos os deuses deles
Ainda davam um bom caldo.

Os deuses eram abóboras.



Tenha Modos


Eu não me incomodo com simples incomodos
Gosto de pessoas incomodadas
Eu não gosto de comodismo e conformismo me incomoda
Gosto de me sentir comodo, gosto mesmo é de incomodar
Já sei fazer comida e minha avó sempre diz: "Tenha modos"

Saio à noite para caminhadas
As vezes com um pouco de medo,
Mas nada que muito incomode
Saio à noite para cominhadas
Que me levam para conversas, cômicas e animadas

Conversas comedidas, conversas para convencer, para comover
Compreeder o outro, conhecer a si mesmo
Conversas as vezes conturbadas, compelindo
Mas no fim comediando
Num andar, caminhar cambaleando, cantando, comenteando, relembrando

Conversas que dão origem à canções, versos, contos...
Conversas essas, que me levam de volta para casa
Para comer, dormir, acordar... de acordo com a conveniência
Acordar e olhar em volta, ir comer...
Dizer "olá", cumprimentar, confraternizar com quem estiver lá

Conforme convir ao dia, conforme o dia conotar
Ficar aqui, ou ir pra lá
Sem me incomodar tento ir me acomodando
Nem sempre comedido e nunca conformado
Vou contornando conveniências, conforme me convém...

E aonde quer que você esteja, lembre-se: "tenha modos".


quinta-feira, 12 de março de 2009

1° poema




A inspiração não é algo que surge quando eu quero. O que é uma lástima. Vou começar postando meus antigos poemas mesmo. Não que eu não goste deles. Espero que gostem.

Esse poema não tem nome. Nem métrica.


Cachorro sarnento
Cachorro amarrado
Cachorro fedendo
Cachorro molhado

Comendo lixo
Desabrigado
Parece um bixo
Um bixo danado

O homem belo
Monta no cavalo
Marreta e martelo
Para ferra-lo

Cavalo sofrendo
Ao homem servindo
O ferro do freio
A sua goela ferindo

O homem impera
Impõem sua vontade
No mundo dos bixos
Constrói sua cidade

Crianças com fome
Pedindo dinheiro
Dormindo no chão
Viram maloqueiro

O homem não gosta
De bixo sarnento,
De gente que rouba
E de criança sofrendo

Mas o homem "correto"
Não vê motivo concreto
Nem pra ao menos tentar
A começar a mudar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Primeiro Post



Ressucitei o blog. Não. Criei um novo. Nem lembro sobre o que era o primeiro que eu fiz há um? dois? anos atrás. Eu já estava escolhendo um poema pra postar aqui, mas esses poemas já estão empoeirados.Vou escrever algo novo pra começar a postar, depois talvez eu poste os velhos só pra ter aqui. Quanto aos contos, tenho que revisá-los ainda, quero mudar algumas coisas em cada um.
O blog, eu terminei com ele da outra vez por causa do fotolog, achei mais prático. Não vou terminar com o fotolog, vou tentar manter os dois. Aliás fica ai o link www.fotolog.com/kuffel
Acho que pra iniciar ta bom assim.